O Estranhão
Trabalho elaborado pela Sofia do Anjo, da turma C, do 8.º ano.
Elementos Paratextuais
- Título - O Estranhão
- Autor - Álvaro Magalhães
- Editora - Porto Editora
- Ilustração - Carlos Campos
- N.º Páginas - 187

Álvaro Magalhães
- Álvaro Magalhães nasceu no Porto, em 1951. Atualmente, escreve livros e contos para crianças.
- No
início do ano de 1980, o autor começou por publicar apenas poesias e poemas. Em
1982, publicou o seu primeiro livro para crianças: Histórias
com Muitas Letras.
Desde então, construiu uma obra única e diversificada que conta atualmente com
mais de três dezenas de títulos e que é composta por contos, poesia, narrativas
juvenis e textos dramáticos.
- Têm-lhe sido atribuídos diversos prémios, entre os quais se destacam os prémios atribuídos pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo Ministério da Cultura entre 1981 e 1985.
- Álvaro
Magalhães é considerado um dos mais importantes escritores da sua geração, pela
originalidade e singularidade e pela irreverência.

Reflexão
Este livro conta-nos a história de um rapaz de 11 anos chamado Fred, mais conhecido como Estranhão. É assim chamado pelo motivo de ter um Q.I acima da média, coisa que os rapazes da sua idade achavam estranho. Fred é um rapaz muito inteligente que gosta de escrever poemas, histórias malucas e de inventar coisas que não existem e que lhe fazem falta como chinelos luminosos (para evitar as pancadas nos móveis quando vamos à casa de banho).
Uma outra razão que faz de Fred um Estranhão é o facto de ter sempre opinião sobre tudo e sobre todos. A maior parte das coisas que nós pensamos serem simples e não terem opinião possível, no seu caso, há sempre forma de opinar e de complicar. Até sobre o Amor tem opinião e o mais esquisito é quando fala sobre a vida das baratas. Durante toda a história, a personagem vai ilustrar e explicar as suas opiniões sobre as coisas mais absurdas e vai-nos contar algumas das suas histórias e como as conseguiu ultrapassar.
Com esta história ficamos a perceber que nem todas as pessoas são iguais e nem todas pensam da mesma maneira. Cada pessoa tem a sua opinião própria e isso não deve ser motivo para ridicularizar e criticar. Nesta história, Fred é gozado e maltratado pelos colegas mais velhos por gostar mais de escrever e de ler do que fazer coisas que a maior parte dos rapazes da sua idade fazem, como jogar futebol e computador.
Na minha opinião, as crianças devem interessar-se pelo mundo que as rodeia e descobrir sempre mais sobre "ele". A população pode não pensar nisso, mas este gesto de ridicularizar e criticar pode ser considerado bullying pois as pessoas que o praticam não se apercebem, mas magoam a "vítima" fazendo com que ela desista de muita coisas na sua vida como os estudos o que pode condicionar o seu futuro.
Ninguém deve recear aquilo que gosta e deve revelar-se aos outro..
Deixo-vos com esta questão: Como seria o mundo se fôssemos todos iguais?